“Ler não é decifrar, escrever não é copiar”
Emília Ferreiro
O Dia Mundial da Alfabetização, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)
no ano de 1967, é comemorado em 08 de setembro e tem como principal objetivo fomentar a alfabetização em
vários países. A alfabetização não é apenas o processo de aprendizagem de ler e
escrever, pois é também um dos elementos responsáveis pelo desenvolvimento de
um país.
Um país cuja população é alfabetizada
e letrada apresenta melhores índices de desenvolvimento humano. Isso porque, ao
entrarmos em contato com o conhecimento, temos aumentadas as chances de
conseguirmos um emprego melhor e, por consequência, melhores salários. Alfabetizar a população pode alterar
significativamente os rumos de um país e, focados nesse objetivo, vários países têm
assumido o compromisso de combater o analfabetismo. Os resultados desses
esforços já foram notados, com a alfabetização atingindo cerca de 84% da
população mundial, segundo dados da ONU.
A alfabetização influi de maneira decisiva na vida
das pessoas: uma sociedade alfabetizada e letrada certamente é uma sociedade
melhor e mais bem organizada. Saber ler e escrever é fator essencial para o
empoderamento e autoestima de homens, mulheres e crianças, energia que pode
alterar os rumos de um país. Esse é apenas mais um dos inúmeros motivos para
que o conhecimento seja, de fato, democratizado e chegue para o maior número de
pessoas, não importando questões geográficas ou sociais. Contudo, atualmente,
conforme pesquisa realizada pela ONU, 781 milhões de adultos em todo o mundo
não sabem ler, escrever ou contar, e cerca de 250 milhões de crianças são
consideradas analfabetas funcionais, isto é, passaram pela escola, mas não
conseguem compreender aquilo que leem. Esses números alarmantes apenas
comprovam que o desafio de alfabetizar e disseminar o conhecimento deve ser
visto como prioridade.